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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Retrato

Estou muito bem.
Escrevendo na madrugada, vendo filmes repetidos e tomando água gelada.
Ás vezes um jogo eletrônico, desta vez o calor me faz bem e mesmo longe será
Agora uma folha em branco, fotos e sorrisos, onde estarás?

Continuo me divertindo
Ouvindo músicas novas e velhas, lendo revistas de futebol e a seção de política
Pensei em estudar direito, mas vivo errado e durmo bem pouco
Sempre penso em correr ou andar, e a preguiça?

Ainda viajo bastante
Principalmente quando fecho os olhos, relembrando olhares perdidos
Logo estarei fugindo de outra boa ou péssima certeza
Não sei, sou de verdade um amigo?

Deixei de sonhar
A jabuticaba perdeu o encanto, ela fez de tudo para conseguir
É... Morangos pairam no ar
Vou me preparando, antes de partir

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

São Paulo

Tuas casas e prédios, vozes e suspiros
Danças e formas, lembranças e estilos
Metrópole cinza, mãe furiosa
Da chuva, do sol, das estrelas

A Casa de Deus e o porão do diabo
A passagem de todas as visões
Um sorriso errado e charmoso
Vozes, fé, verdadeira e falsas emoções

Vive a boemia nas vilas
O batente das industrias
Doces jardins de favelas
Miséria e luxuria

Os italianos que por aqui vivem
São tão japoneses quanto os lusitanos
Nossos hispânicos, árabes, latinos, libaneses, nordestinos
São judeus, sírios, polacos, africanos, todos paulistas, paulistano.

Linda cidade do vento, tão feia quanto o ódio das esquinas
Feita para todos os sonhos, em todos os tempos
São Paulo!