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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ouvindo Chico


Como perder a noção da hora em uma cidade submersa?
Seríamos escafandristas de um tempo irreal
Quando amores serão sempre amáveis?
Com palavras de músicas e notas de jornal

Se no cotidiano de nossas construções
Uma carta contando de feijoadas e bandas
Fiquei calado sem vinho tinto de sangue
Um Deus lhe pague por tantos sambas

Eu vi um Brasil na TV e o tempo rodou como roda gigante
Temos nossa voz ativa, saudades de mar e sertão
Futebol, rock and roll e Mangueira na televisão

Malandragem passando pelas avenidas dos barões falidos
Cariocas em um chão de esmeraldas
Poetas embriagados por caros amigos

Futuros amantes quiçá, eu te amo

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ah Corinthians!

Ah Corinthians!

Não importa o que lhe escrevam, nossas palavras serão sempre as mais verdadeiras.

Nossos atletas sempre terão seus nomes gritados em vozes mais emocionadas

E quando nada parece dar certo, esses milhões de corações transformam sonhos em milagres reais

Não existe mais pressão, o medo morreu na história, temos como sempre: muita fé.

Escreva sua história com nosso eterno e fiel amor

フォース SC Corinthians Paulista!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ninguém sabe de Jesuíno

Jesuíno sentia o fogo nos pés. O suor às vezes lhe ardia os olhos, a tontura vinha das horas de fome e sede, perdido entre devaneios e realidade. Há dias caminha a esmo, entre cidades, gente e nenhum olhar, nem mesmo o divino. É quase um demente. É quase um pensador, sem voz e com pouco coração. O chão quente da rodovia é companheiro de tempo, e na chuva a água molhava o espírito atormentado de um homem que perdeu parte da vida em fumaça.

Nordestino, cresceu na cidade grande, trabalhou bastante, bebeu muito também, andou em igrejas, ajudou a construir escolas, onde nunca esteve, mas sabia ler e escrever e gostava até de acompanhar as notícias de seu Corinthians. Difícil saber sua idade, entender suas poucas e confusas palavras. Conhecia o terror da cadeia, conhecia o sol da manhã em bancos de praças.

Foi pai também, dos bons, ajudou na criação de duas meninas encaminhadas e ajuizadas. Perdeu sua Maria atropelada em uma tarde de tempestade. Não eram casados no papel, não tinha documentos e para o mundo foi seu pedaço de vida.

Aprendeu com a mãe, que também já o havia deixado que se roubasse era mortal. Desde muito cedo escolheu o certo sem ao menos ter muita ideia do errado, e mesmo quando entrou na selva de pedras, a postura foi idêntica o que aumentou seu sofrimento. Uma genuína tortura de alma. Sentiu em uma noite de estrelas saudades de sua vida, bebeu mais um gole de pinga e procurou a fumaça maldita.

Tinha casa e um velho e modesto automóvel, tinha alguns móveis e até uma geladeira nova. Recebia ligações constantes das filhas já casadas. Seu primeiro neto já está falando e ninguém, nem mesmo seus vizinhos ou parceiros de copo sabem seu destino.

Jesuíno é procurado pela família e por seus muitos credores. Alguns imaginam que ele mudou de plano e mundo. Poucos sabem o fio de trapo que ele se apresentava nos últimos dias, antes da derrocada. Viver apenas um dia depois do outro, atrofia a esperança e apodrece os sonhos.

Ninguém sabe de Jesuíno, nem mesmo ele, ninguém.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Meninas Perdidas

Escola de rua roubando sacolas
Segundas e domingos de medo
Café de fumo, almoço e jantar de cola
Não conheceu o pai, a mãe partir muito cedo

Vida que passa depressa
Olhares que não dizem nada
Mãos machucadas sem festa
Almas de lágrimas nas calçadas

Acertos de erros dos erros
Pequenos passos bandidos
Sexo dentro do crime
Amigos mortos inimigos

Tiros queimando na noite
Velório sem velas e rezas
Enterradas em valas desconhecidas

Números que envergonham
Histórias de sonhos de pedras
Meninas de vidas perdidas


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Filhos da Puta

Atitudes programadas sem contestações
Absolutismo barato fabricado em agências
Sorrisos amarelos para fotos produzidas
Jingles genéricos no gosto popular

Velhas cores e símbolos
Nomes que desafiam a inteligência
Palavras vazias, quase coloridas
Aves ou estrelas, nada vai mudar

Cidadão robotizado infeliz
Politizado pelas redes sociais
Discussões vazias ou produtivas
Esquecidas na mesa do jantar

Tudo como antes sempre
A verdade fica escondida
Um brinde a hipocrisia
Obrigado amigos e amigas!

Filhos da puta!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Apenas Amor

Largar nada ou tudo, pouco importa! Buscar o mais bonito e verdadeiro sonho, quilômetros de distância (mesmo tão perto ás vezes), deixar o incerto, noites estranhas e cinzas, dias inúteis, vida solitária e alguns escritos para trás.

Voar sem planejar, bater com a cara na porta, comer pão com mortadela, tomar suco de maquina, cerveja muito barata, música de rua e sono acordado. Quem disse que isso importa? Rir do desespero, esquecer-se de dinheiro, mandar flores e morangos.

Ouvir nossa música, olhar em seus olhos, te abraçar muito forte, segurar suas mãos e viver. Aprender palavras novas, entender dias diferentes, ora bolas, não existe nada tão nosso quanto a cumplicidade que não se entende, apenas sente.

Acreditar em dias felizes, vivê-los de fato, domingos com famílias, churrascos de sábado. Chorar quando precisar, sorrir muito mais vezes, piscina e dormir na rede.

Comunhão de vidas, sonhos e experiências.

Apenas amor.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Moças de uma nave espacial

Ela chegou voando dentro de uma nuvem colorida
Cabelos amarelos encaracolados
Uma nave espacial nunca antes vista
E um simpático nariz de palhaço

Gesticulava, ria e encantava.
Usava uma boina vermelha
Cantava Chico e Beatles
Falava o que vinha na telha

Beijos imagináveis e reais
Abraços sentidos
Vidas que passam e ficam
Sonhos quase perdidos

Brilhou e sumiu de repente
Olhos de chuva e vento
Tambores que batem na mente

A nave, depois voltou
Agora os olhos são de sol e brisa
Apenas mais um dia diferente

terça-feira, 12 de junho de 2012

Amor que acabou virando história

Ela chegou devagar, ele quase não percebeu sua presença, um rápido “oi” e pouco se olharam nos olhos. A noite estava fria, ela sempre mais madura, involuntariamente procurava uma forma de se reaproximar do cara que sabia ser o mais importante na sua vida. Ele não tinha a certeza de tempos atrás, quando ela foi seu grande amor, estava perdido em noites vazias e etílicas, em discos e memórias antigas, em beijos frios e noites de sono.

Seus corações nunca bateram no mesmo compasso, enquanto um estava no bolero, o outro arranhava uma marchinha animada. A vida fazia o possível para que os dois sempre se encontrassem e, por muitos anos o destino tentou fazer sua parte, ambos jogaram contra, cada qual do seu jeito, com inércia e excessos.

Certa vez, em uma cafeteria, ela tomou café e ele, mesmo com frio, tomou uma água com gás. Na mesma mesa, conversaram amenidades, ela continuava estudando e ele escrevendo. Não falaram sobre o passado (que ficou no vento de ontem), tampouco de um futuro inexistente. Não havia sorrisos ou ressentimentos, havia vidas que se cruzaram.

Embora ela mesmo que não saiba, tente sempre estar perto, em busca de segurança, e acredite que a história ainda não acabou. Ele tenta todos os dias se convencer do contrário, ou seja, que se findou o sonho.

O tempo acabou passando, a história ou sonho, seja como for, já havia começado há quase 50 anos. Ela sempre pensa em apresentá-lo aos netos em uma tarde de férias. Ele, sentado na areia da praia, às vezes esquece o caminho da própria casa, mas não de seus olhos de jabuticaba.

O tempo fez sua parte, ambos viveram ainda mais alguns anos, ele foi antes, deixou pouca coisa para a família, para ela diversos registros escritos de um inocente amor. Ela de tão velhinha nem sabia o que eram aquelas folhas, quase esfareladas pelo tempo. Quando deixou o mundo não se lembrava do rapaz.








quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Marca do Tapa!

Aderbal acordou cedo, assustado, olhou para o relógio e o dia ainda dormia. Queria continuar abraçado aos sonhos, mas a realidade o empurrou para o pequeno banheiro de seu “kit net” próximo ao centro da cidade. Banho rápido com água quase quente, fazia calor, dentes escovados, um suco de laranja e nenhum beijo de bom dia.

Três conduções até a cidade vizinha, trabalho enfadonho, massa corrida, cimento, paredes, blocos e ardência nos olhos. Bate estaca, sem vozes, risos ou lamentos, nem mesmo o resultado do futebol. Almoço rápido, uma “quentinha” meia boca, com um gole de tubaína dividida entre colegas. Mais cimento, mais poeira, dia quente e cinza. Banho no trabalho, ônibus, corrida, tênis velho, pé molhado na poça, chuva inoportuna e aula.

Cálculo I, Geometria Analítica, Introdução a Engenharia, um professor jovem, outro nem tanto, agora sim uma pausa para saber e brincar com os resultados do futebol, um “Sonho de Valsa” de uma colega e uma noite feliz.

No outro dia, quase tudo igual, choveu pela manhã, o suco de laranja tinha acabado, apenas leite frio e como sempre nenhum beijo de bom dia. A quentinha estava com pouco sal, a tubaína veio sem gelo e o professor de Expressão Gráfica faltou. A moça do “sonho de valsa” pagou algumas cervejas. Beijos esperados e felizes, noite estrelada, uma despedida de sonhos...

Na volta, Aderbal, com seu tênis furado, calça velha e cabelo estilo “Black Power” foi confundido pela polícia, assustado correu, foi pego, e sem chances de se defender, humilhado. Tentou falar, chorou e apanhou na alma. A mochila com sua roupa de trabalho, seus cadernos, compassos, canetas, lápis e borracha, foi chutada, não tinha nada de errado, averiguação de rotina, lágrimas para sempre. “Preto, pedreiro e engenheiro, era só que faltava mesmo”, disse o mais velho entre as autoridades.

Aderbal ficou imóvel, sem saber o que pensar, chorou ainda mais, pensou nos pais que já tinham partido, na madrinha que de vez em quando levava um bolo de fubá, no único sobrinho que sonhava ser médico, engoliu a tristeza e caminhando, pensou em dias menos cinzas, em noites mais longas e no doce de abóbora que sua saudosa avó fazia.

Mas a marca do tapa em seu rosto, ficará para sempre na sua alma.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sorriso de Beijo

Sorriso que me encanta
Desde o primeiro minuto
Lábios finos e belos
Claros, vermelhos, verdadeiros

Sorriso que perdura
No coração da memória
Lábios de outono
Sentidos, distantes, certeiros

Sorriso da música
Melodias para alma
Lábios que não esqueço

Sorriso de uma segunda
Doce como uma sexta
Lábios de beijo


O melhor e mais bonito beijo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

João

Vendeu lixeiras de portão em portão em diferentes bairros da cidade. Em dia de sol, queimava a cabeça protegida por um boné azul, gastava as solas de um tênis usado e surrado, poucas vezes foi destratado ou mal recebido, era bem articulado em seus argumentos para vendas e contar histórias imaginárias de locais que apenas sonhava em conhecer.

Estudava as letras, gostava de rock, futebol e tomava cerveja nos finais de semana. Colecionava jogos de botão, escrevia poesias e contos, jogava xadrez e adorava carnaval. Não sabia fazer contas, tinha saudades do que nunca tinha sido, aprendido e sempre defendeu suas poucas ideias e amigos com a mesma paixão que nadou e correu pelas praias de Ubatuba.

Gostou de tantas, mas foi Janaína quem amou pela primeira vez, a morena dos cabelos escorridos, olhos de jabuticaba e personalidade calma e decidida, que gostava dos Beatles, cigarros e das viagens desconhecidas.

Correu por tantos projetos, tentou até desenhar casas, fez rádio, TV e até violão tocava nos bares do centro da cidade. Estudava Direito, vivia de óculos escuro, jeans e tênis. Nunca tinha dinheiro no bolso, mas adorava um caldo de cana com limão que sempre fazia os amigos pagarem. Voava mais que papagaios nas tardes de sono, o pouso era sempre certeiro, seguro e as noites silenciosas amigas.

Não escreveu uma grande história. Não compôs uma linda música e perdeu Janaína antes que conhecesse a felicidade. Convenceu, mentiu, brincou e até falou verdades.

Antes dos 30, acabou conhecendo de perto a mais triste história, um jovem com um caco de vidro na mão, cortou seu pescoço em busca de uns poucos trocados e um relógio velho que havia ganhado de seu finado avô. Morreu em silêncio, deixou saudades e a dúvida de quem de fato é seu verdadeiro assassino.

João virou estatística.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Sexta-feira, 30 de novembro, ressaca de felicidade!

E o dia amanheceu!

O grito de gol ainda está arranhando a garganta, pobre, cansada de tantos gritos, palavras apaixonadas e doses e mais doses de várias bebidas, que após os quarenta e cinco minutos de bola rolando, acabou sendo parte do combustível (literalmente) para um fogo amarrado de felicidade. Coitada da garganta, cadê a voz, a sobriedade? Perdidas em cada esquina da cidade, em cada sorriso estampado nesta tarde que parece quarta-feira de cinzas, perdida na capa do jornal, que estampa as manchetes de uma noite que será lembrada para sempre.

As emissoras de rádio não cansam de repetir os gols, o pênalti defendido ainda no primeiro tempo, as entrevistas, comentários, não existe outro assunto na cidade. Alguns exibem suas camisas ainda cheirando a suor e álcool, outros desfilam em seus veículos com bandeirolas e a conversa da praça ainda é o segundo gol da vitória, um lance que definitivamente ninguém vai esquecer.

Quanta honra, se já não bastasse vencer o maior rival (considerado favorito), o duelo ainda foi transmitido pela televisão, como ficou bonito aquela camisa azul, com a faixa na transversal branca, como ficou linda a festa dos torcedores no estádio com incontáveis bandeiras agitadas, como foi bacana ver a saída dos mais de cem ônibus de torcedores e a chegada dos mesmos, na mais completa algazarra, com cânticos e rojões.

E pensar, que quando tudo começou, teve um treinador que queria mandar o time inteiro embora... Que quem acabou assumindo o comando foi um ex-jogador, ainda novato na profissão de treinador, mas que já começa como um verdadeiro campeão, seguindo exemplos positivos de outro grande nome que não pode ficar na equipe, mas que deve estar comemorando como nunca, não é mesmo “Seu Henrique?” E lembrar, que neste mesmo ano, perdemos de uma forma triste e brutal, um dos nossos grandes ídolos, que saudades Ivan da Cunha! Era um ano que tinha tudo para não dar certo, mas esqueceram de avisar isso a um grupo de atletas unidos, onde cada qual sabia até onde poderia ir, e até onde dar o algo a mais das equipes vencedoras. Não avisaram também o presidente, que já começou ganhando em uma das eleições mais concorridas do clube, e que ao lado de outros grandes lutadores fez acontecer essa realidade, essa linda realidade.

Cada jogador: Vagner, Ari, Julião, Bothu, Buzuca, Cleto, Taino, Piorra, Amaury, Betinho, China, Antônio Carlos, Alfredo, Paulão, Goes, Joaldo, Banha, Clóvis, Jovelino, Adílson, Mario, Luciano, e todos os outros, que pela memória ainda em estado de graça tenha esquecido, serão eternos heróis do Alviazul. Campeões de um título que ficará na memória, desde o começo do campeonato irregular, da deslanchada do segundo turno e na segunda fase, da goleada em Guaratinguetá, da vitória diante do Santo André e da certeza que o título não iria para a cidade vizinha e muito menos para o ABC Paulista. Vocês são heróis e merecem, devem ganhar títulos vitalícios de um clube que volta para a primeira divisão e que não pára de crescer, do clube forte, que em uma das regiões mais valorizadas de Taubaté, constrói sua belíssima sede social.

Esse título é também para cada torcedor, para o Maciel, que desde a surra em Paraibuna (em 76) não arreda o pé e com a "Camisa 14" embala a multidão, junto com o Zé de Andrade e a Dona Ditinha. E o pessoal da "Explosão" também levanta esse caneco junto, com muito pó de arroz e poropópó!!!!

Agora, é pensar lá na frente, não é mesmo presidente Lolito ( que entrou para história também, o presidente campeão), vamos juntar capim para o Burro da Central, arregaçar nossas mangas e fazer com que alvinegros de Parque São Jorge e da Vila, alviverdes, rubro-verdes e tricolores sintam desespero quando tiverem que pegar a Dutra e encarar o nosso Gigante do Vale.

O futuro está ai, 1980 está chegando e o Taubaté é novamente um time de primeira!

Não...

Esse texto não foi escrito após a inesquecível decisão contra o São José, no dia 29 de novembro de 1979 no Palestra Itália.

Trata-se de um texto escrito na madrugada desta terça para quarta-feira (07/03/2012)

Para que, o leitor saber que o Taubaté está acabando?

Que é super candidato ao rebaixamento para a quarta divisão, que cada um, profissional ou amador, que está lá hoje, também entrará para a história do quase centenário clube, mas da pior forma possível, desde o presidente até o roupeiro como responsáveis pela maior vergonha de todas: cair para a última divisão do futebol paulista.

Melhor recordar nossa história, lembrar de fatos que enobrecem a camisa, das glórias perdidas em um passado cada vez mais distante. Com lágrimas nos olhos, vejam a camisa azul e branca, mirem o estádio Joaquim de Morais Filho, enquanto ainda existe, pois do jeito que vai, logo acaba.

Talvez, como já me disseram muitos, melhor sonhar acordado com o passado, infelizmente, o futuro não está mais aqui, como em 1980.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Carolina

O sorriso mais doce do mundo
Esverdeados olhares felizes
Brincando com o espelho
Pegando borboletas da vovó

Dançando com o Balão Mágico
Ansiosos primeiros passos
Gritos que viram abraços
Tirando fotos no colo do vovô

Dormindo e acordando muito cedo
Faz festa pras titias e pro padrinho
Gosta dos periquitos
Amiguinha da Lali e do Pedrinho

Linda como sua irmãzinha
Abençoada Carolina
Desde que chegou
“Caroliniando” nosso amor.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Para tentar um sorriso...

Feche os olhos
Eles cantam apenas para você
Enquanto o coração apronta
A vida está sempre ao seu lado

Agora veja o dia
Pássaros de todas as cores voando
As lagrimas irão secar
Mesmo com o coração apertado

Ontem era frio e cinza
O tempo é sempre aliado
Manhãs estranhas e coloridas
Noites de contos inacabados

Estou vestindo a capa voadora
Vou escrevendo ao vento
Prepare um canto
E um dedo de prosa

Levo um ombro largo
Alguns discos dos Beatles
A alegria do encanto
Em um botão de rosa

Só não fique triste por muito tempo...