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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ouvindo Chico


Como perder a noção da hora em uma cidade submersa?
Seríamos escafandristas de um tempo irreal
Quando amores serão sempre amáveis?
Com palavras de músicas e notas de jornal

Se no cotidiano de nossas construções
Uma carta contando de feijoadas e bandas
Fiquei calado sem vinho tinto de sangue
Um Deus lhe pague por tantos sambas

Eu vi um Brasil na TV e o tempo rodou como roda gigante
Temos nossa voz ativa, saudades de mar e sertão
Futebol, rock and roll e Mangueira na televisão

Malandragem passando pelas avenidas dos barões falidos
Cariocas em um chão de esmeraldas
Poetas embriagados por caros amigos

Futuros amantes quiçá, eu te amo

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