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sexta-feira, 15 de maio de 2015

A humildade acaba aqui!

Cheio de orgulho começo esse texto lembrando do eterno Nelson Rodrigues. Desde ontem o Esporte Clube Taubaté deixou para trás o inferno da terceira divisão, sim um inferno! Estádios caindo aos pedaços, pequenos, apertados, sem água, banheiros sujos... Times sem expressão, o inferno!

Se um campeonato ou acesso não se conquista apenas em uma noite, o Taubaté é mais um exemplo, a luta foi árdua, tivemos derrotas doloridas e empates que magoaram mais que derrota. Tivemos erros, muitos erros, confesso, cheguei a jogar a toalha, talvez blindando meu coração sofrido e magoado com o tempo, com os acessos que não aconteciam, com felicidades apenas imaginárias. E os erros foram sendo consertados, cada um deles, e as vitórias surgindo, atletas despontando, e mais uma vez o sonho insistindo em ser sonho.

A vitória diante da Votuporanguense foi o meu sinal, naqueles 3x1, pensei, podemos! E desse dia em diante, nenhum dia que passou eu não pensei, imaginei como seria cada jogo seguinte, combinações, classificação para o quadrangular decisivo. Os 2x0 diante do São José dos Campos FC fora de casa foi a certeza, éramos sim favoritos ao acesso.

Mesmo no crescente o coração fica suspenso, tenta não empolgar, a cabeça manda manter os pés no chão, e assim foi, mesmo depois de fazer seis pontos no quadrangular. Os empates contra o Atibaia foram alertas, o inacreditável gol perdido em Indaiatuba no último minuto também, não seria tão simples, nunca foi.

E caprichosamente o sonho virou realidade em um lugar distante, Barretos. Olhos, ouvidos, corações, mentes voltados para um aparelho de rádio. Nas velhas ondas da "AM", o “explosão” Ricardo Alcântara narrava colocando a mesma emoção de sempre, não conseguia pensar direito, o grito "Ronaldo!" (Nosso goleiro) era constante, precisávamos apenas de um empate, um simples empate.

Mas como comecei esse texto, reafirmo, a humildade acaba aqui! Empate? Não! Vencemos! Lembro que foi no primeiro tempo, o grito de gol, Thiago Viana, gritos, abraços, o sonho começava a virar realidade. Passou o segundo tempo, poderia ter o terceiro, quarto, oitavo, décimo, não tomaríamos o gol. O Barretos poderia estar atacando até hoje, o vento, o sobrenatural não deixaria a bola entrar.

A camisa centenária envergou o varal!

Ana e Talita, o sonho virou realidade!

Subimos!

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